quinta-feira, 9 de abril de 2015

Brasil bate o Lajeadense por 2 a 1 e está na semi final do Gauchão

FOTO: Jonathan Silva / GEB
O Brasil está, neste Gauchão 2015, definitivamente, relembrando os grandes contos dos livros de história. Feito um exército vitorioso que enfrente - e vence - batalhas, o rubro-negro segue enfileirando adversários derrotados. Além dos times, o clube encara bravamente as dificuldades de jogar longe do Bento Freitas. O palco da batalha desta quarta (8), foi o estádio Aldo Dapuzzo, em Rio Grande. Contra o Lajeadense, uma vitória marcada por muita entrega, garra e dedicação. O placar de 2 a 1 colocou o time do técnico Rogério Zimmermann nas semi finais do Campeonato Gaúcho.

Antes de bater o Lajeadense, o rubro-negro colocava na sua farda mais uma honraria. Depois de lotar, durante cinco partidas, o estádio do seu rival, agora foi a vez do Aldo Dapuzzo ficar tomado por uma mar vermelho e preto de torcedores apaixonados e vibrantes. Foi assim, empurrando a todo tempo, que a Maior e Mais Fiel viu, aos 21 minutos, Felipe Garcia cruzar e Nena, caído, desviar para espetacular defesa de Giovani. Aos 25, depois de falta em Amado, a zaga do Lajeandense precisou esforçar-se para afastar, em dois lances - a falta e um escanteio, o perigo de gol Xavante.

Mas ele logo viria. E de forma magistral. Diogo Oliveira, o Maestro rubro-negro, aos 31 minutos da etapa inicial, ajeitou a bola com carinho no gramado, olho fixamente para o ângulo direito de Giovani e concentrou-se. Era uma falta frontal e perigosa. Nas arquibancadas, a esperança do torcedor rubro-negro. Nos olhos do goleiro adversário, a súplica de quem não gostaria de buscar a bola no fundo das redes. No Maestro, a certeza de que aquele momento seria especial. Ele ouviu o apito de Leandro Vuaden, correu para a bola e bateu com perfeição. A bola passou o ângulo de Giovani e antes de beijar as redes ouviu-se, no estádio, o grito da mais apaixonada torcida do país. Brasil 1 a 0.

Entretanto, quando a partida encaminhava-se para o final, uma bola chegou à área do Brasil. O goleiro Eduardo Martini saiu do gol, pulou e ficou com a bola. Até então, tudo normal. Menos para Leandro Vuaden, que interpretou o lance como faltoso e marcou pênalti para o Lajeadense. Gilmar cobrou e empatou. Na comemoração, o atacante imitou uma metralhadora, causando indignação geral. Mas logo, ele conheceria uma verdadeira arma de guerra.

O segundo tempo mal iniciara e Alex Amado, no primeiro minuto, arriscou um chute para fora. Aos 9, Diogo Oliveira, dentro da área, deu um lindo passe à Nena. O centroavante concluiu e Giovani fez um verdadeiro milagre. Aos 10, Rafael Forster cobrou escanteio, Nunes desviou de cabeça e Nena, na segunda trave, jogou-se para empurra a bola para as redes. Ela saiu, caprichosamente, ao lado do gol adversário.

Quando Cirilo dominou uma bola, aos 13 minutos, na zaga, Nena se movimentou. O zagueiro percebeu e fez um bonito lançamento. O artilheiro disputou a bola e tocou para Alex Amado. O baixinho tentou marcar, mas a zaga mandou para escanteio. Na cobrança, Diogo Oliveira cabeceou para fora.

A torcida fazia festa, pressionava, gritava, empurrava bravamente os guerreiros dentro do campo. Era como se estivesse enchendo de munição a metralhadora vermelha e preta. E foi mais ou menos dessa forma que Wender mudou a história do jogo. Aos 28 minutos, Diogo Oliveira, dentro da área, rolou a bola com categoria para Wender. O lateral direito ficou frente a frente com Giovani e, com as munições vindas nos gritos dos torcedores, sentou o dedo no gatilho, ou melhor, soltou o pé na bola e empurrou ela para o fundo das redes. Alegria da Maior e Mais Fiel. Brasil 2 a 1.

Depois do gol, o Brasil soube administrar o jogo e não deu espaços ao Lajeadense. Até os cinco minutos, quando Leandro Vuaden apitou pela última vez, os guerreiros lutaram bravamente. Quando acabou, a festa tomou conta de todas. Desde as arquibancadas até o gramado. O Brasil está na semi final do Campeonato Gaúcho 2015.

O adversário será o Inter. A primeira partida, com mando do Brasil, ainda está sem data definida. O certo é que o jogo de ida ocorre neste final de semana e o da volta no outro. Avante, rubro-negro, já estamos entre os quatro melhores do Gauchão!

Jonathan Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil

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