sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Disputa saudável pela camisa número 1 do Novo Hamburgo

Com certeza você já leu ou ouviu a frase: “Goleiro é uma profissão tão ingrata que a grama nem nasce onde ele pisa”. Apesar de ser difícil encontrar bons goleiros no mercado da bola, o Novo Hamburgo conta com quatro excelentes arqueiros, onde dois deles já são reconhecidos pelas grandes atuações que tiveram pelos clubes que passaram e dois deles são jovens talentos promissores que ainda irão dar muitas alegrias aos torcedores do anilado.

Os goleiros Eduardo Martini e Rafael Dal Ri vão disputar a titularidade do gol do Nóia, uma disputa que parece ter começado no Gauchão 2011, quando Rafael atuava pelo São José e ficou quatro jogos sem ser vazado, enquanto Martini ficou cinco partidas sem sofrer gols defendendo o time do Vale.

“A gente nem sabia, mas talvez a nossa disputa já começou no ano passado para ver quem tomava menos gols ou quem não levava gols por mais jogos. É uma disputa saudável e a gente está empurrando o pepino para o Gilson (treinador de goleiros) e para o Itamar (técnico). Sempre trabalhando com honestidade e sempre buscando o seu espaço para vestir a camisa número 1 do Novo Hamburgo”, declarou Rafael.

No Gauchão 2011, o Novo Hamburgo foi a defesa menos vazada sofrendo apenas 9 gols em 15 jogos. Eduardo Martini era o goleiro titular da equipe anilada e espera que o Nóia consiga repetir o feito independente de quem vestir a camisa número 1: “Vamos fazer de tudo para que não só o individual apareça como também todo o grupo. Independente de quem esteja atuando no gol, esperamos sofrer o menor número de gols possível e conquistar as vitórias”, destacou Martini.

O treinador de goleiros do ECNH Gilson Dias ressaltou a importância de contar com goleiros de alto nível no plantel: “Trabalhar com dois goleiros de alto nível é muito bom. Dá uma facilidade para escolha porque eles passam tranquilidade para o grupo e para a comissão técnica. O Itamar e eu vamos ter a difícil missão de decidir qual dos dois sairá jogando”.

O jovem goleiro Mateus, 18 anos, falou sobre a experiência de trabalhar com dois grandes goleiros: “Para mim é muito bom porque aqui no profissional do Novo Hamburgo tenho praticamente três professores: o Gilson, o Rafael e o Eduardo Martini, principalmente o Rafael que me ajuda muito quando tenho alguma dificuldade”, afirmou.

Gilson comentou sobre a evolução do jovem arqueiro Mateus: “Ele está evoluindo muito bem nos treinamentos. Tenho certeza que ele continuará aprendendo muito com o Martini e com o Rafael, juntamente com o meu trabalho”, frisou.


Crédito foto: Bruno Colombo/ECNH

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