Das quatro divisões existentes no futebol brasileiro, a única que não começou ainda em 2012 é a Série C. Sem definição por parte da Confederação Brasileira de Futebol, as equipes aguardam com ansiedade o fim do imbróglio judicial envolvendo o Treze/PB, visto que muitos times não atuam oficialmente desde o término dos estaduais. Alguns realizaram amistosos e jogaram torneios rápidos, como o Caxias/RS que venceu a Copa Pantanal no início de junho, disputada contra três equipes do Mato Grosso: Mixto, Luverdense e Cuiabá. Entretanto, a falta da competição nacional preocupa atletas e dirigentes, como destaca o goleiro do clube gaúcho, Paulo Sergio:
“É um planejamento que fica prejudicado. Está fechando um mês da data prevista para o início da Série C. Na última semana trabalhamos forte, mantivemos a programação como se fôssemos jogar domingo, mas infelizmente tivemos mais um final de semana sem partidas oficiais. O próprio orçamento do clube sofre prejuízo grande o que é ruim para todos”, desabafa o arqueiro eleito o melhor da posição no último Gauchão.
Para o treinador grená, Mauro Ovelha, é um desrespeito tal situação para os profissionais. O comandante precisou rever toda a preparação junto da comissão técnica a fim de não sobrecarregar nos treinamentos e desgastar o grupo, sem contar a motivação que tende a cair ao longo dos dias esperando respostas da CBF.
“Além de não sabermos oficialmente nada ainda, talvez nesta segunda-feira digam algo, sabidamente para recuperar o tempo perdido de cinco rodadas teremos de fazer jogos em cima de jogos, viagens longas, sem o tempo correto para descanso. É ruim para todo mundo. Uma barbaridade”, aponta Ovelha.
Se permanecer a tabela original, o Caxias estreia diante do Macaé, no Estádio Centenário. No entanto, a informação de que as rodadas serão mantidas é extraoficial. Completam o Grupo B, Brasiliense/DF, Chapecoense/SC, Duque de Caxias/RJ, Madureira/RJ, Oeste/SP, Santo André/SP, Tupi/MG e Vila Nova/GO.
Diego Carvalho
aguantecomunicacao.com.br
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