FOTO: Carlos Insaurriaga / GEB |
Antes de a bola
rolar, o Brasil já começava vencendo, desta vez nas
arquibancadas. A devoção da Maior e Mais Fiel sacudiu o
Centenário e as vozes Xavantes ecoavam pela casa grená. Com a
bola rolando, o Brasil assustou, pela primeira vez, aos 15
minutos quando, em uma bola cruzada para a área, Felipe Garcia
desviou para fora. Aos 25, Wender cobrou falta pela esquerda e
Felipe Garcia, novamente, surge no meio da zaga e cabeceia pelo
lado do gol. Dois minutos depois, foi a vez de Rafael Forster
cobrar falta, a bola viajar e cair nas mãos de Thiago Rodrigues.
Já o segundo tempo
começou com pressão Xavante. Com menos de trinta segundos de
bola rolando, Felipe Garcia foi a linha de fundo e cruzou
rasteiro. A bola passou por todos. Aquela jogada inicial era um
mostra de que a rede caxiense seria balançada. E ela foi. Aos 9
minutos, Wender cobrou escanteio pela esquerda, Cirilo desviou
na primeira trave e Nena, quase dentro do gol, fuzilou, de
cabeça, as redes do goleiro Thiago Rodrigues. Brasil 1 a 0.
O gol rubro-negro
provocou uma reação do Caxias que, nos dois lances seguintes,
obrigou o goleiro Eduardo Martini a provar o porquê é a Muralha
Xavante. Aos 10, Edmilson chutou de fora da área e Martini
espalmou, de mão trocada, para escanteio. Na cobrança, Jean, na
pequena área, cabeceou para o gol. O arqueiro rubro-negro, sobre
a linha, fez uma defesa gigantesca e evitou o gol de empate.
Rafael Forster,
aos 20 minutos, cobrou lateral, a zaga cortou mal e Felipe
Garcia, na segunda trave, mandou para fora. Aos 40 minutos, a
atuação de Leandro Vuanden que já era muito contestada, piorou.
Márcio Hahn caiu no gramado sentindo cãibras. Ele foi
substituído e atendido fora do gramado. Quando se levantou,
ainda mancando, recebeu cartão vermelho do árbitro.
Mas o momento mais
polêmico de Leandro Vuaden foi a expulsão do técnico Rogério
Zimmermann, ainda antes do lance de Hahn. Sem ter ao menos
conversado com o técnico Xavante e com razões ainda
desconhecidas, ele ordenou que o treinador fosse para o
vestiário antes do término da partida.
O Brasil ainda
teve uma oportunidade de ampliar o placar aos 50 minutos, quando
Nunes tabelou com Nena, partiu em velocidade e bateu para fora.
O jogo se encaminhou para o final, depois dos oito minutos de
acréscimo, com o placar igual ao confronto do Gauchão 2014:
vitória Xavante por 1 a 0.
Depois da partida
encerrada, dirigentes e membros do Caxias iniciaram uma confusão
e tentaram agredir a deleção Xavante, em uma atitude repudiável.
O Brasil concentra
suas forças, a partir de agora, para sua estreia no Bento
Freitas pelo Gauchão 2015. O reencontro em partidas oficias com
a sua torcida será na quarta (4), às 20h30, contra o Cruzeiro,
pela segunda rodada do certame estadual.
Jonathan
Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil
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