terça-feira, 21 de abril de 2015

SER Santa Rosa almeja Série A do Gauchão em 2021

Em entrevista ao programa Cia da Noite da Rádio Progresso de Ijuí na noite desta última sexta-feira (17), o diretor da SER Santa Rosa Carlos Farias deu informações relevantes sobre as pretensões do novo clube do estado no cenário do futebol local.

Primeiramente esclareceu que a SER Santa Rosa nada tem a ver com o Juventus AC, que está licenciado devido a problemas financeiros. A parceria foi realizada com outro clube da cidade, a SER Juventus, que foi fundado em 2001 e fechado dois anos depois. Assim, trocou-se o nome do clube de SER Juventus para SER Santa Rosa, mantendo o CNPJ. O esclarecimento é importante pois alguns credores do Juventus AC estavam cobrando o novo time, que são entidades diferentes.

Havia uma expectativa que a SER Santa Rosa jogasse a Segunda Divisão do Gauchão (de fato a terceira divisão), mas esbarrou em dificuldades impostas pela Federação Gaúcha de Futebol para filiar novas entidades. O clube irá sim disputar o profissional atuando na Copa FGF, no segundo semestre.

Farias apontou objetivos ousados, porém claros para a SER Santa Rosa. Pretende em 2021 estar na Série A do Gauchão, sendo tendo como prazo de dois anos a estada na Segunda Divisão (para formação do time) e depois de subir para a Divisão de Acesso, lutar por uma vaga na elite estadual.

O clube observa alguns cuidados na formação da equipe. Formará um elenco sub-17, para disputa de competições estaduais e os que tiverem idade de juniores, serão profissionalizados. Assim, o plantel profissional será formado na casa, com atletas locais e da região.

Com relação a patrocínios, a SER Santa Rosa não pretende ter empresários de futebol por trás, sendo a gestão dos atletas do próprio clube. Conta com o apoio da prefeitura, que dentre outros cederá o estádio Carlos Denardin para a disputa dos jogos. Têm fechado contrato com 50 patrocinadores, que pagam 200 reais por mês (com nomes nos muros do estádio e placas de publicidade), além de quatro apoiadores que pagam um valor maior para ter o nome na camisa de jogo. Carlos Fortes ainda disse que busca um apoio forte de uma empresa italiana visando intercâmbio de jogadores.

Seu quadro de sócios apresenta atualmente 400 nomes. Além disso, para atuar nas suas escolinhas, cada atleta paga 25 reais mensais, sendo seus responsáveis (pais) automaticamente sócios do clube. É outra forma de arrecadação do clube.

Mirando o Barcelona como exemplo, a SER Santa Rosa mantém a mesma filosofia de esquema de jogo desde as categorias de base até o profissional, que será comandado pelo ex-jogador do Pelotas e dupla Ca-Ju Jair Rodrigues, o Jajá.

Para reforçar o elenco profissional para o segundo semestre, o clube buscará entre 12 a 15 jogadores de fora que comporão o plantel junto com o pessoal da base. Farias também têm consciência que os resultados podem não vir de imediato, mas se o trabalho estiver sendo bem feito, os profissionais da comissão técnica serão mantidos.

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