O amistoso contra o Juventude, marcado para as 20h da próxima terça-feira, está para ser o mais importante do Brasil nos últimos tempos. Pelo menos na cabeça do atacante Juninho. A jovem revelação do futebol pelotense, que recém está surgindo para o mundo da bola, pode ir a campo no jogo do estádio Alfredo Jaconi, e vestir, pela primeira vez, a camisa do clube do coração. O que para ele, seria o começo da realização de um sonho.
- Chegou o momento que eu queria. Fui bem aceito pelo grupo, vinha treinando forte diariamente, mas só agora surgiu aquela expectativa de poder jogar. Se eu for escalado, pretendo mostrar serviço, e ajudar meus companheiros dando o máximo de mim. Quero contribuir para o sucesso do Brasil, porque é o clube com o qual eu me identifico e gosto muito – declarou.
Como ainda tem o status de aposta, o atacante rubro-negro, que completa 22 anos no dia seguinte ao da partida na serra gaúcha, quer aproveitar o confronto diante de um time forte e de tradição, como o Juventude, para mostrar que tem bala na agulha para encarar uma disputa tão difícil quanto o Campeonato Brasileiro da Série C, e que, apesar da pouca idade, está pronto para suportar o peso de carregar o uniforme vermelho e preto em uma competição nacional.
- Aqui (no Bento Freitas) a pressão é muito grande, e na Série C deve ser maior ainda, porque o jogador tem o mínimo espaço para o erro. Mas eu estou preparado, e espero fazer as coisas bem para que tudo dê certo. Nunca joguei uma competição a nível nacional aqui no Brasil, só lá no Uruguai, mas imagino que seja páreo duro, o que exige o máximo de doação desde agora – previu Juninho, que se tornou profissional atuando pelo Montevideo Wanderers, na primeira divisão do futebol uruguaio.
Além de querer repetir os dribles rápidos, as jogadas agudas e todo o potencial que transformou na sensação do Farroupilha no início deste ano, o atleta e torcedor Xavante também está louco para mostrar outra habilidade que lhe rendeu imenso destaque durante a Segundona Gaúcha: a destreza na cobrança de falta.
- A bola parada pode decidir um jogo, e nessa hora é importante chamar a responsabilidade. Por isso estou treinando bastante. Sei que tem companheiros aqui que batem bem na bola, mas, se eu tiver oportunidade, vou tentar fazer um gol de falta pelo Brasil – comentou.
Exatamente uma semana depois deste jogo em Caxias do Sul, Brasil e Juventude voltam a se encontrar para uma nova disputa amistosa, desta vez, no estádio Bento Freitas. Porém, a luta do Xavante pelo acesso ao segundo escalação do futebol brasileiro só começa no dia 17 do mês que vem, quando o time da Baixada enfrenta o Santo André, no interior paulista.
Leonardo Crizel
Assessoria de Imprensa GE Brasil
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