Com o fim do prazo, apenas uma chapa se inscreveu, encabeçada por Ricardo Huberto Timm, tendo como candidatos a 1º vice-presidente Jorge Ribeiro, a 2º vice-presidente Cláudio Sommavilla e a 3º vice-presidente Giuliano de Moura Decon. Os outros sete cargos da diretoria serão preenchidos posteriormente pelo novo presidente.
O novo presidente a ser eleito vai substituir Plínio Pereira. O mandato termina em outubro, mas Plínio antecipará sua saída por decisão pessoal e para facilitar o planejamento da nova diretoria.
RICARDO TIMM
Ricardo Huberto Timm, de 47 anos, já foi vice-presidente do Santo Ângelo e atuou como diretor de futebol e diretor de marketing. O candidato diz que o clube, desde que existe, enfrenta limitações de recursos e que é necessário resgatar a credibilidade da agremiação esportiva.
“O presidente do clube não deve ser um ditador. Ele tem de ser o mediador das diferentes correntes internas do Santo Ângelo. Temos várias metas, entre elas aproveitar os quadros já existentes que trabalham pelo clube e outras pessoas que possam trazer novas ideias”, diz.
O candidato explica que o Santo Ângelo tem R$ 350 mil em dívidas com a União, trabalhistas e previdenciárias. “Mesmo com as dívidas, podemos formar uma boa equipe. Grandes clubes, como o Grêmio e o Flamengo, têm dívidas enormes e conseguem formar times de qualidade. Nós seguiremos esse mesmo caminho, caso eleitos”, conta.
PATRIMÔNIO
Ricardo Timm diz que o novo presidente terá um grande desafio pela frente. Ele lembra que o Santo Ângelo tinha um dos maiores patrimônios de clubes do interior, com três estádios. “Atualmente, o Santo Ângelo tem apenas como patrimônio uma arquibancada, localizada na Avenida Rio Grande do Sul. O restante do estádio é da Prefeitura de Santo Ângelo, que cedeu o espaço em regime de comodato vitalício.”
Para ele, essa realidade é resultado de negociações malfeitas, mas o candidato não pretende ficar discutindo neste momento. Timm frisa que é importante ver o que pode ser feito nesse momento e não remoer ações malfeitas no passado.
RECURSOS
Em relação à busca de recursos, o candidato a presidente diz que “é chegara a hora de o clube parar de ficar pedindo dinheiro para a comunidade”. Ele enfatiza a necessidade de campanhas de marketing para a captação de recursos, assim como de aproveitar as categorias de base, revelando novos atletas que possam ser negociados posteriormente. “O Santo Ângelo revelou grandes nomes ao longo de sua história, como o jogador Renato, que joga no Luverdense, de do Mato Grosso. O clube precisa ser autossustentável”, completa.
Fonte: Jornal das Missões
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