segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Lajeadense empata com Inter e nos pênaltis conquista a Recopa Gaúcha

Foto: Alexandre Lops
O confronto que colocava lado a lado o campeão estadual e o vencedor da Supercopa gaúcha acabou com vitória do Lajeadense sobre o Internacional, que garantiu a taça da Recopa Gaúcha para o clube, após empate em 1 a 1 nos 90 minutos, que garantiu um ponto para ambos na tabela do Campeonato Gaúcho.

Com bola rolando, os gols saíram somente no segundo tempo, com Gilmar abrindo para os mandantes e Ernando igualando. Nos pênaltis, D’Alessandro, Eduardo Sasha e Fabrício desperdiçaram suas cobranças, enquanto Rafael Gava, Márcio Goiano, Vinícius converteram e sacramentaram o triunfo.
 
Tetracampeão da competição, o Colorado dominava as principais ações ofensivas do primeiro tempo, com mais posse de bola e ditava o ritmo do duelo, enquanto o Lajeadense adotava uma postura mais cautelosa. Sem conseguir criar, em uma tarde de muito calor, a melhor chance saiu após cobrança de escanteio de D’Alessandro, desviada por Nilton. Na sobra, Ernando colocou para fora, mas a arbitragem já havia assinalado o impedimento.
Aos 26, a resposta saiu em bola parada, após Mateus Santana completar o cruzamento de Rafael Gava. A defesa visitante bloqueou a tentativa, que, segundo os mandantes, teria sido desviada com o braço, gerando reclamação por parte dos atletas.

A equipe de Diego Aguirre atacava com os dois laterais abertos, dando amplitude no ataque, com Nilton mais atrás para evitar contra-golpes. A maioria das jogadas aconteciam pela esquerda, sobretudo com Fabrício e Eduardo Sasha, mais Aránguiz, quando apoiava aquele lado, ou com D’Alessandro flutuando pelo meio.

Postado com Michel mais à frente, os comandados de Luís Carlos Winck marcavam por zona e apostavam no atacante para dar velocidade caso roubassem a bola e pegassem o time do técnico uruguaio aberto. Foi dessa forma que os donos da casa roubaram a bola duas vezes e ocasionaram o cartão amarelo de dois jogadores: o lateral-direito Léo e o zagueiro Paulão.

Começando mais centralizado, o argentino inverteu o posicionamento com Alex, ficando mais à direita. Diferente da temporada passada, com Abel Braga, o time mostrava preferência pelos lados ou com Aránguiz vindo por trás, ao invés do camisa 10 organizar e distribuir a bola. Apesar de apresentar mais velocidade, triangulações e tabelas, a disciplina do adversário não permitiu nenhuma finalização concreta do rival, fechando em 0 a 0 na etapa inicial.

Mais disposto a atacar na volta dos vestiários, o clube de Lajeado teve um pênalti a seu favor logo no primeiro minuto, após Léo empurrar o atacante. Por conta da reclamação, o árbitro Anderson Daronco deu o segundo cartão para o jogador, que acabou sendo expulso. Na cobrança, Gilmar deslocou Alisson e bateu no canto oposto do goleiro. Com a necessidade de proteger a zaga, Alex foi sacado para a entrada de Cláudio Winck.

Com um a menos, o campeão gaúcho chegou ao empate pouco depois. Novamente em cobrança de escanteio, Rafael Moura tocou de cabeça, Paulão deu uma bicicleta e encontrou o Ernando livre e sem goleiro para deixar tudo igual no Estádio Alviazul.

Mesmo com dez homens em campo, o Inter começou a impôr a intensidade que não havia colocado até então. Com Winck mais incisivo e D’Alessandro voltando ao meio para distribuir o jogo. A movimentação e troca de posições fez com que o treinador abrisse mão de Rafael Moura para colocar Valdívia. A alteração deixou Eduardo Sasha mais adiantado, com o Inter se recompondo com duas linhas de quatro, a segunda delas com Aránguiz e Nilton no meio, com Valdívia e o capitão colorado pelos lados, que era parado a base de faltas, duas delas provocando cartão para o lateral-direito Thiago e outro para o meia Paulo Josué.

Em contra-ataque puxado pela direita, o Inter quase virou o placar, após Eduardo Sasha chutar forte e obrigar Luiz Müller a realizar ótima intervenção. Do outro lado, o Lajeadense levava perigo depois de Gilmar cabecear para Alisson espalmar, embora o bandeirinha marcasse a irregularidade.
Tabelando pelas costas de Fabrício, que não recebeu apoio, o Lajeadense chegou pela direita e conseguiu deixar Quaresma livre para arrematar, mas a finalização foi fraca e longe da meta. De cabeça, Quaresma quase guardou, mas Alisson novamente evitou.

Com a igualdade no placar, o duelo foi para as penalidades, por reunir o campeão gaúcho e o vencedor da Supercopa Gaúcha. Na decisão, melhor para os mandantes, que viram Luiz Müller defender as cobranças de D’Alessandro e Fabrício, além do chute de Eduardo Sasha que parou na trave, vencendo por 3 a 1 e levando a taça para a torcida que acompanhou a conquista na disputa de pênaltis.

Vavel.com

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