domingo, 18 de dezembro de 2011

Sangue, suor e cerveja

No segundo clássico pela disputa dos 200 anos da cidade teve de tudo. Expulsão, faltas ríspidas, confusões e, o principal: gol. Um só, do Guarany, que agora empata em número de pontos com o Bagé e deixa tudo igual para a conquista da Taça. Ficou tudo para julho.

O técnico Sabella fez uma mudança em relação ao time que jogou o primeiro clássico. Colocou Wágner Rincon no banco e promoveu a entrada de Nilier no meio campo. A decisão foi tomada durante os coletivos da semana, onde o Guarany teve mais tempo para se preparar fisicamente, sob orientação de Marcel Almeida.

O primeiro tempo foi parco em oportunidades de perigo. Os times tentaram por várias vezes uma jogada mais trabalhada, mas o que mais se viu foram chutes de longa distância por cima das metas ou que chegavam fracas para Samuel e Fernando. Em algumas oportunidades, as tentativas mais trabalhadas acabavam sendo destruídas pelas defesas.

Já no segundo tempo a partida foi bem mais emocionante. Logo a um minuto de partida, o meia Everton Cruz correu pela esquerda sozinho, invadiu a área e quando estava quase sem ângulo chutou cruzado. A bola passou pelo goleiro Fernando e bateu na trave.

Depois foi a vez do Bagé responder. Pela esquerda, em jogada bem executada, a bola foi parar com Hiroshi, que chutou forte, no canto de Samuel. A pelotinha passou rente à trave, foi quase o empate.

SANGUE
Em jogada disputada pelo alto, o jogador do Guarany, Aguinaldo, foi atingido por Evandro, no rosto. Sangrando, o lateral esquerdo alvirrubro foi tirar satisfações com o adversário e uma confusão se formou no gramado. Para não perder a condução da partida, os protagonistas do lance foram expulsos por Anderson Daronco.

Com 20 jogadores em campo, era natural que tivesse mais espaço no campo e o Guarany parece que se aproveitou mais disso. Michel fez jogada individual, entrou na área e cruzou para Everton Cruz que esperava na linha da pequena área. Quando ia concluir para gol, a bola foi desviada no último segundo.
De novo Bagé. Em cobrança de falta pela direita, a bola passou por toda extensão da área, até que foi desviada de cabeça em direção ao gol. Com uma segurança impressionante, Samuel fez a defesa sem rebote.

SUOR
Os atletas do Guarany não estavam cansados e pareciam agüentar até a última gota de suor.
O jogo se encaminhava para o empate quando aos 45 minutos do segundo, Tainã, que havia entrado no lugar de Michel, recebeu pelo meio campo e tocou para Alê Menezes. O centroavante alvirrubro tirou o marcador da jogador com um drible desconcertante, rolou a bola para a frente e deu um chute certeiro no cantinho de Fernando.

No finalzinho, aos 48 minutos, o Bagé teve a chance de empatar. Em um lance pela direita, o atacante jaldenegro recebeu, passou pela pequena área e no momento do chute o goleiro Samuel foi preciso na defesa e garantiu o 1x0.

CERVEJA
No final da partida, já na calçada do estádio Estrela D´alva, atletas, colaboradores, diretores e alguns torcedores comemoravam a vitória regada por quatro caixas de cervejas cedidas por Carlos Alberto Pastorini, o Fifi. Os atletas fizeram muito mais festa ainda quando o técnico Sabella entregou para Bonaldi o cheque no valor de 12 mil reais como pagamento pela vitória no jogo, que serão divididos entre todo elenco de atletas.

As camisetas do jogo de hoje estão a venda por 200 reais (alusivo aos 200 anos de Bagé). Quem desejar comprar esta peça histórica, deve ligar para (53) 9962-2074.

Agora tudo fica para 2012, quando mais dois clássicos serão disputados em julho, quando será conhecido o campeão da cidade.

O Guarany venceu o clássico com Samuel, Ilson, Bonaldi, Darzoni e Aguinaldo; Cléber, Felipe, Nilier, Éverton Cruz (Wágner Rincon); Michel Sousa (Tainã) e Alê Menezes (Leandro Magrão).

Guarany FC - divulgação

Um comentário:

  1. analise passional e irreal e mintirosa de alguem q ou nao sabe nada ou nao foi ao jogo.expulsao injusta para o evandro.penalti nao marcado nao comentado e um um chocolate q so nao se concretisou em golo.parabens ao guarani mas escreve verdades nao vontades.

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