terça-feira, 22 de maio de 2012

Justiça do RS convoca reunião para acordo entre Brasil de Pelotas e CBF

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul convocou para a próxima segunda-feira uma audiência entre Confederação Brasileira de Futebol, Federação Gaúcha de Futebol, o Superior Tribunal de Justiça Desportivo e o Brasil, de Pelotas. O encontro será realizado no prédio-sede do órgão, em Porto Alegre, às 10h, e busca a conciliação entre as partes no imbróglio que definirá se o clube gaúcho voltará à Série C do Campeonato Brasileiro.
A questão começou em abril, quando o Brasil ingressou na Justiça exigindo uma vaga à Série C do Brasileirão. No ano passado, o clube perdeu seis pontos na competição pela escalação irregular do lateral-direito Cláudio, sendo depois rebaixado à quarta divisão. Na ocasião, o STJD decidiu que o clube pelotense foi culpado em escalar o atleta sem ele ter cumprido suspensão pela expulsão em sua última partida na Série C de 2010, pelo Ituiutaba, de Minas Gerais.

Em decisão liminar, o desembargador José Aquino Flôres de Camargo havia determinado a inclusão imediata do Brasil na Série C do Brasileirão. Entraria no lugar do Santo André, "que teria se beneficiado da decisão". Na última quarta, a CBF interpôs embargos declaratórios no TJ-RS para pedir esclarecimentos da sentença. Nesta quinta, no entanto, Flôres de Camargo reafirmou: “a liminar é clara. Deve a CBF incluir o Brasil na Série C".

Em nota à imprensa, a CBF confirmou a notificação do TJ-RS a respeito da inclusão do orientação Brasil na Série C. No entanto, o clube paulista segue como participante da competição no site da entidade, mantendo-se o impasse, que pode chegar ao fim na segunda. (Por GLOBOESPORTE.COM/Porto Alegre)


NOTA: Decisão do clube sobre o acordo com a CBF
A Direção do GE Brasil e o Depto. Jurídico se reuniram na noite desta segunda-feira para decidir referente ao acordo proposto pelo desembargador de justiça sobre o agravo de instrumento da inclusão do clube na Série C do Brasileirão deste ano, e momentaneamente chegaram a conclusão que é inviável o parecer de acordo. Podendo ainda haver uma segunda decisão, mediante análise dos dados.

Carlos Insaurriaga
Assessoria de Imprensa GE Brasil

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