A decisão é terça na Baixada (Italo Santos) |
Em um primeiro tempo de muito estudo de ambas as equipes, os lances de maior perigo foram pelo lado rubro-negro. Cleiton, Joelson e Washington, em chutes de fora da área, assustaram o goleiro Paulo Sergio. O Pelotas teve uma chance no fim dos quarenta e cinco minutos iniciais, em chute de Jefferson, que Luiz Muller fez boa defesa.
Assim como a primeira etapa, a segunda metade do jogo foi marcada pela forte marcação. Embora motivado por ter um jogador a mais durante mais de 20 minutos, o Pelotas parava na eficaz defesa Xavante. Já o Brasil, bravamente, buscava o gol. E ele quase veio. Nos minutos finais, Edu Silva cobrou falta na cabeça de Ricardo Schneider que quase marcou o gol Xavante na Boca do Lobo.
O JOGO
A partida já começou com lances duvidosos. Logo aos quatro minutos, Rafael Forster cobrou falta pela direita de ataque e, na área, Ricardo Bierhals, agarrado por Bruno Salvador, não conseguiu a conclusão para o gol. Aos 9, Cleiton fez linda jogada no meio do campo, deu um chapéu no marcador áureo-cerúleo, avançou com a bola e bateu para o gol. Entretanto ela se perdeu sobre o gol de Paulo Sérgio.
Aos 19, boa troca de passes Xavante e Joelson arrisca de longe, mas a bola do camisa 9 rubro-negro sai por cima do gol do Pelotas. Aos 34, um lance de perigo da equipe da casa, onde a muralha Luiz Muller se destacou. Gilmar ia entrando na área para aproveitar a sobra da disputa aérea na intermediária e o goleiro Xavante se agigantou nos pés do camisa 9 do Pelotas, impedindo sua conclusão.
Aos 41, foi a vez de Washington arriscar um chute do longe. O camisa 8 Xavante aproveitou o espaço dado pela retaguarda do Pelotas e mandou uma bomba para o gol. A bola não teve o rumo certo e acabou saindo pelo lado esquerdo do gol de Paulo Sérgio. Aos 43, a resposta da equipe da casa. Jefferson Luis também percebeu o espaço que havia e mandou um chute forte, no meio do gol. Mas lá estava ele: Luiz Muller. O goleiro Xavante fez uma espetacular defesa.
A segunda etapa começou novamente com o Brasil buscando o ataque. Aos 6, Wender cobrou lateral para dentro da área do Pelotas, a zaga conseguiu cortar parcialmente, mas a bola caiu nos pés de Alex Amado. O camisa 11 Xavante mandou chutou forte, entretanto ela subiu demais e não levou perigo ao gol de Paulo Sergio.
Aos 9, Bruno Coutinho cobrou falta com perigo e assustou o goleiro Luiz Muller. Aos 12 minutos, um lance que esquentou o clima no clássico Bra-Pel. Em uma disputa na lateral esquerda, Bruno Coutinho aplica um carrinho forte e ficou com a bola, no lance seguinte foi a vez de Fernando Cardozo buscar, com carrinho, roubar a bola. Entretanto, o árbitro Anderson Daronco não interpretou da mesma forma os dois lances e aplicou o cartão vermelho para o camisa 4 Xavante.
Aos 29, com os ânimos aflorados e o Pelotas, com um jogador a mais, tentando atacar o Brasil, sem sucesso, Jovani acertou Cleiton, no meio do campo, com o braço. O árbitro da partida marcou apenas a falta. Mas aos 38 minutos, a violência sobre Cleiton seria advertida por Daronco. O camisa 7 rubro-negro roubou a bola de Bruno Coutinho, ainda no campo de defesa, partiu em contra-ataque, driblou o zagueiro Pedrão e foi acertado por outra cotovelada. Desta vez, Daronco aplicou o cartão vermelho para o atleta áureo-cerúleo.
Aos 47, o lance mais perigoso da partida. Edu Silva, em cobrança de falta na linha de fundo, achou o zagueiro Ricardo Schneider na primeira trave. O camisa 13 Xavante subiu alto e desviou de cabeça, a bola passou na frente do gol de Paulo Sergio, beliscou a trave inversa e se perdeu pela linha de fundo. A Maior e Mais Fiel se agitou nas arquibancadas da Boca do Lobo.
Mas, aos 50 minutos, o árbitro Anderson Daronco apitou o final da partida e deixou toda a decisão para o estádio Bento Freitas. E a grande partida decisiva é na próxima terça (5), às 20h30 na Baixada.
Jonathan Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil
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