sábado, 2 de novembro de 2013

A decisão é terça na Baixada

Bra-Pel termina empatado em 0 a 0. Clássico realizado na Boca do Lobo foi o primeiro jogo da final do returno. Agora, ficou tudo para a Baixada na próxima terça (5) às 20h30

A decisão é terça na Baixada (Italo Santos)
O placar não saiu do zero, na tarde deste sábado (2), no Estádio da Boca do Lobo. Na partida valida pelo primeiro jogo da final do returno da Copa Sul Fronteira, Brasil e Pelotas não conseguiram balançar as redes. Com isso, o clássico Bra-Pel da próxima terça (5), às 20h30, no estádio Bento Freitas, ganha um tempero a mais: quem vencer leva o título do returno da competição.

Em um primeiro tempo de muito estudo de ambas as equipes, os lances de maior perigo foram pelo lado rubro-negro. Cleiton, Joelson e Washington, em chutes de fora da área, assustaram o goleiro Paulo Sergio. O Pelotas teve uma chance no fim dos quarenta e cinco minutos iniciais, em chute de Jefferson, que Luiz Muller fez boa defesa.

Assim como a primeira etapa, a segunda metade do jogo foi marcada pela forte marcação. Embora motivado por ter um jogador a mais durante mais de 20 minutos, o Pelotas parava na eficaz defesa Xavante. Já o Brasil, bravamente, buscava o gol. E ele quase veio. Nos minutos finais, Edu Silva cobrou falta na cabeça de Ricardo Schneider que quase marcou o gol Xavante na Boca do Lobo.

O JOGO

A partida já começou com lances duvidosos. Logo aos quatro minutos, Rafael Forster cobrou falta pela direita de ataque e, na área, Ricardo Bierhals, agarrado por Bruno Salvador, não conseguiu a conclusão para o gol. Aos 9, Cleiton fez linda jogada no meio do campo, deu um chapéu no marcador áureo-cerúleo, avançou com a bola e bateu para o gol. Entretanto ela se perdeu sobre o gol de Paulo Sérgio.

Aos 19, boa troca de passes Xavante e Joelson arrisca de longe, mas a bola do camisa 9 rubro-negro sai por cima do gol do Pelotas. Aos 34, um lance de perigo da equipe da casa, onde a muralha Luiz Muller se destacou. Gilmar ia entrando na área para aproveitar a sobra da disputa aérea na intermediária e o goleiro Xavante se agigantou nos pés do camisa 9 do Pelotas, impedindo sua conclusão.

Aos 41, foi a vez de Washington arriscar um chute do longe. O camisa 8 Xavante aproveitou o espaço dado pela retaguarda do Pelotas e mandou uma bomba para o gol. A bola não teve o rumo certo e acabou saindo pelo lado esquerdo do gol de Paulo Sérgio. Aos 43, a resposta da equipe da casa. Jefferson Luis também percebeu o espaço que havia e mandou um chute forte, no meio do gol. Mas lá estava ele: Luiz Muller. O goleiro Xavante fez uma espetacular defesa.

A segunda etapa começou novamente com o Brasil buscando o ataque. Aos 6, Wender cobrou lateral para dentro da área do Pelotas, a zaga conseguiu cortar parcialmente, mas a bola caiu nos pés de Alex Amado. O camisa 11 Xavante mandou chutou forte, entretanto ela subiu demais e não levou perigo ao gol de Paulo Sergio.

Aos 9, Bruno Coutinho cobrou falta com perigo e assustou o goleiro Luiz Muller. Aos 12 minutos, um lance que esquentou o clima no clássico Bra-Pel. Em uma disputa na lateral esquerda, Bruno Coutinho aplica um carrinho forte e ficou com a bola, no lance seguinte foi a vez de Fernando Cardozo buscar, com carrinho, roubar a bola. Entretanto, o árbitro Anderson Daronco não interpretou da mesma forma os dois lances e aplicou o cartão vermelho para o  camisa 4 Xavante.

Aos 29, com os ânimos aflorados e o Pelotas, com um jogador a mais, tentando atacar o Brasil, sem sucesso, Jovani acertou Cleiton, no meio do campo, com o braço. O árbitro da partida marcou apenas a falta. Mas aos 38 minutos, a violência sobre Cleiton seria advertida por Daronco. O camisa 7 rubro-negro roubou a bola de Bruno Coutinho, ainda no campo de defesa, partiu em contra-ataque, driblou o zagueiro Pedrão e foi acertado por outra cotovelada. Desta vez, Daronco aplicou o cartão vermelho para o atleta áureo-cerúleo.

Aos 47, o lance mais perigoso da partida. Edu Silva, em cobrança de falta na linha de fundo, achou o zagueiro Ricardo Schneider na primeira trave. O camisa 13 Xavante subiu alto e desviou de cabeça, a bola passou na frente do gol de Paulo Sergio, beliscou a trave inversa e se perdeu pela linha de fundo. A Maior e Mais Fiel se agitou nas arquibancadas da Boca do Lobo.

Mas, aos 50 minutos, o árbitro Anderson Daronco apitou o final da partida e deixou toda a decisão para o estádio Bento Freitas. E a grande partida decisiva é na próxima terça (5), às 20h30 na Baixada.

Jonathan Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil

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