quarta-feira, 20 de maio de 2015

Brasil divulga nota de repúdio à atuação do árbitro da estreia na Série C

O Grêmio Esportivo Brasil, após quatro anos, voltou a sentir o sabor de disputar uma partida pela Série C do Campeonato Brasileiro. Se o descenso em 2011 foi através de um julgamento que até hoje causa estranheza pelos critérios do tribunal esportivo, o acesso em 2014 foi fruto de muito suor, esforço e luta.

Porém, aquilo que se encaminhava para uma grande partida de estreia para duas equipes gaúchas, fazendo um duelo pampeano em um certame nacional, acabou manchado. Não pela atuação das equipes, mas sim – mais uma vez – pela condução daquele que deveria fazer valer, de forma imparcial e coerente, as regras do futebol.

Em diversos lances, o árbitro Roger Goulart acabou influenciando diretamente no andar da partida. Um dos mais notáveis, no começo da partida, trata do pênalti sofrido pelo atacante Alex Amado, cujo lance – conforme as regras do esporte – só teria um único resultado para o jogador infrator: a expulsão.

Por outro lado, o gol de empate do Juventude mostra, também, uma importante falha que acabou – como sempre – prejudicando o Brasil. Na disputa pela bola, o lateral Xaro acabou atingido com um pé alto do atleta adversário, fato totalmente ignorando pela arbitragem. Vale ressaltar, porém, que não se trata de um lance de simples e pura interpretação, uma vez que na origem da jogada, segundos antes, uma falta fora marcada a favor do Juventude sob a alegação de um pé alto, idêntico ao lance do gol, cometido pelo atleta Felipe Garcia.

Outrossim, os fatos que geraram irritação não se comparam a magnitude de um profissional da arbitragem simplesmente ignorar as regras do futebol. Em um lance de dois toques na área do Juventude, os atletas da equipe visitante não respeitaram a distância mínima para que o Brasil cobrasse a falta. Naturalmente, são necessários 9m15cm de distância mínima entre a bola e o jogador adversário, exceto em casos na pequena área, visto a proximidade com o gol, onde os jogadores podem ficar apenas 5m50cm, ou seja, sobre a linha do gol. No referido lance, conforme é visível nas imagens, os atletas jaconeros – mesmo depois de orientados por Roger Goulart, que chegou a mostrar ao jogador Paulo Baier o local correto – se adiantaram ficando a menos de 2 metros da bola, fato visto e ignorado por Goulart.

Ao ler a súmula da partida, escrita por Roger Goulart, percebe-se a rigidez do referido árbitro ao relatar fatos que envolveram a torcida do Brasil e a sua pessoa, em uma clara intenção de prejudicar o clube em eventuais punições. Porém, não se viu tanta rigidez no cumprimento das regras do futebol, evidenciado pelos gritantes erros de quem deveria conhecer profundamente aquilo que rege a prática do futebol.

Ademais, dos seis cartões amarelos recebidos por atletas rubro-negros, cinco foram por reclamação, onde se nota que a indignação dos jogadores conduz para a lógica que fatos geram a insatisfação, no caso os erros. Ainda assim, tantos jogadores experientes e profissionais ficarem insatisfeitos com a condução do senhor Roger Goulart, mostra que há – sim – indícios da má condução disciplinar da partida.

O GE Brasil repudia atuações como a do árbitro Roger Goulart, onde o único prejudicado foi o clube rubro-negro e espera que, nas próximas partidas, a tradição, os serviços prestados ao futebol e a história Xavante sejam respeitados.

Vídeo no link http://www.gebrasil.com.br/noticias/noticias-detalhe.php?id=2398

Jonathan Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil

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