Na manhã desta quinta-feira Luiz Felipe Scolari foi apresentado oficialmente como o novo técnico do Palmeiras. Durante a entrevista coletiva, Felipão foi envolvido por inúmeros assuntos, como as expectativas com o retorno ao time paulista e a possibilidade de reassumir a Seleção Brasileira. Porém, mesmo no meio de toda a agitação, ele se lembrou de citar o nome do clube onde ele deu os primeiros passos como treinador, o Brasil.
Questionado se aceitaria um convite para trabalhar no Corinthians (rival do verdão), Scolari deu a entender que não teria grandes problemas. Já que, segundo ele, em São Paulo não há uma rivalidade tão forte quanto a do estado gaúcho, onde existem apenas torcedores do Grêmio e do Internacional, com uma única exceção:
- Uma questão é rivalidade entre dois clubes do Sul, aqui (em São Paulo) há a rivalidade entre 4, 5, ou 6. Aqui o mundo é diferente daquele que eu vivi no Sul. É outra situação, no Sul ou tu é gremista ou tu é colorado. Só uma torcida realmente ama seu time diferentemente de Grêmio ou Internacional: é a o Brasil de Pelotas. Joguei muito tempo no Caxias, a maioria torce pelo Grêmio ou pelo Inter, no Juventude também – disse o técnico do Palmeiras.
Felipão comandou o Xavante em 1983 e 84, sendo responsável pela formação do time que viria a derrotar o Flamengo e ficar em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro no ano seguinte. Algo que até hoje é motivo de orgulho para o clube rubro-negro.
Durante a passagem pelo estádio Bento Freitas, o agora penta campeão mundial de futebol sentiu de perto a força e a paixão da torcida Xavante. E mesmo depois de tantos anos longe da Baixada, ele ainda guarda a nítida imagem da maior e mais fiel torcida do interior gaúcho.
Leonardo Crizel
Assessoria de Imprensa GE Brasil
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