domingo, 12 de janeiro de 2014

Brasil derrotado pelo Juventude em amistoso

Foto: Carlos Insaurriaga/GEB
Na última partida antes da estreia no Gauchão 2014, o Brasil foi derrotado pelo Juventude, pelo placar de 2 a 0. Zulu, de pênalti, em um lance inventado pelo árbitro, e Rogerinho marcaram para a equipe serrana. Depois do revés no estádio Alfredo Jaconi, o Brasil coloca foco total para o próximo domingo, onde, às 18h, no Bento Freitas, enfrenta o Cruzeiro, no jogo que marca o retorno do Brasil à elite do futebol gaúcho.

A partida em Caxias do Sul mostrou que seria atípica já nos primeiro minutos. Aos 2, Rafael Forster, em cobrança de falta, assustou a equipe caxiense e deu uma prova de que o Brasil não se intimidaria com a força do adversário, responsável por históricas peleias contra o rubro-negro pelotense. No lance seguinte, o zagueiro Diogo desviou a bola com a mão, mas a arbitragem da partida ignorou o lance. Se o pênalti não foi marcado para o Brasil, ele veio em um lance muito confuso. Após um escorregão de Diogo Oliveira, ele chocou-se com o goleiro Luiz Muller, que saia da meta para evitar o gol de Juventude. Entretanto, o árbitro da partida entendeu que o goleiro Xavante cometeu pênalti no atacante adversário. Bola na marca e Zulu abriu o placar para a equipe da casa.

Mesmo com o placar adverso, o Brasil dominou os quarenta e cinco minutos iniciais. Foram inúmeras jogadas criadas, todas sem sucesso por detalhes. A bola teimava e não entrava no gol de Fernando.  Aos 17, Cleiton driblou dois marcadores e rolou para Raulen. O lateral Xavante resolveu mostrar que também tem habilidade com a bola nos pés e driblou outros três marcadores e cruzou para a área, onde a zaga cortou parcialmente, fazendo com que a bola caísse nos pés de Forster, que encheu o pé e viu o goleiro Fernando fazer um milagre para evitar o empate.

Mas se ela teimava em não entrar no gol do Juventude, ela voltou a balançar as redes de Luiz Muller. Aos 30, Rogerinho ampliou o placar para os donos da casa. Aos 38, Gustavo Papa, depois de, na marca do pênalti, girar e chutar forte, ainda tentou diminuir para o Brasil, mas o primeiro tempo terminou com a vantagem de dois gols para o Juventude.

Se a primeira etapa mostrou a falta de sorte da equipe Xavante no Jaconi, a segunda etapa veio para confirmar. Mantendo a posse de bola e o volume de jogo, o Brasil não achou espaços para furar a defesa do Juventude e conheceu a primeira derrota no ano. Destaque para a grande defesa do goleiro Luiz Muller, na cabeçada de Julinho, o camisa 1 Xavante brilhou muito e evitou o terceiro gol do alviverde.

Agora, as atenções estão todas voltadas para o próximo domingo. Depois de quatro anos, o Bento Freitas voltará a ser palco de uma partida de Gauchão. O período de tempo que o Brasil esteve fora do seu verdadeiro lugar, a elite do futebol gaúcho, certamente servirá de um tempero a mais para a Maior e Mais Fiel encher as arquibancadas do Bento Freitas e apoiar incondicionalmente o rubro-negro mais querido do Brasil. O Xavante voltou, e ele veio pra ficar. Avante, torcida rubro-negra, o Gauchão tá começando!

Jonathan Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário